Sempre foi assim…
Desde pequenininha quando aquele homem chegava embriagado
E eu o fazia chorar em revelar o quanto doía para uma criança o vê-lo cair, porque eu o amava
Sempre foi assim
Quando eu passava pelo presídio e via aquele homem desconhecido, sempre o mesmo homem, com as pernas para fora da grade
E eu lhe dava tchau, como se alí eu dissesse eu te amo, e quero te fazer bem…
Sempre foi assim
Quando mais tarde fui visitá-lo naquele sofrer e eu contava histórias para transportá-lo dali e acariciava o seu cabelo para que aos poucos ele fechasse os olhos e pudesse voltar a sonhar
Sempre foi assim
Eu só sei amar…